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Imagem do site Omelete. Acesso em 29 jun. 2012. |
Na falta de tempo hábil para discorrer sobre um filme melhor, sinto-me tentado a criticar a continuação (ou seria reinício?) da série Motoqueiro Fantasma, com Nicolas Cage interpretando Johnny Blaze. Parecendo abandonar a história apresentada no primeiro filme (utilizando animações para recontar o "início de tudo" narrado pelo próprio Cage), neste acompanhamos o personagem se escondendo na Europa Oriental até ser encontrado por um guardião(?) chamado Moreau (Idris Elba) que está tentando evitar que o Diabo (Ciarán Hinds) se aposse do corpo de um menino, que até então era mantido num monastério juntamente com a mãe até o local ser atacado e ambos partem em fuga. Blaze então, na promessa de que sua "maldição" possa ser curada, vai atrás do garoto para protegê-lo e levá-lo a um lugar seguro.
Desse ponto em diante o filme se arrasta e não há cenas impactantes, salvo algumas sequências de perseguição em estrada onde os diretores optaram por fazer em ângulos baixos, mas há muitos diálogos furados e muitas tentativas falhas de se criar frases de efeito, lembrando aqueles telefilmes de ação clichês em que sempre há um traficante de armas, uma mulher que já fora bandida e aqueles pontos cansativos na história em que mal o herói faz o resgate, momentos depois ele já tem que resgatar novamente. O vilão secundário parecia promissor, mas assim como Moreau, é totalmente mal aproveitado ou inverossímil o bastante.
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Imagem do site Omelete. Acesso em 29 jun. 2012
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Apesar de todo o treinamento que Nicolas Cage fez para a produção, incluindo até mesmo se vestir de mago vodu, o que acaba chamando a atenção mesmo são os novos designs do personagem e da moto, possuindo um aspecto mais carbonizado e perturbador, embora o roteiro e a direção não tenham elevado esses fatores decentemente, deixando as chamas do Motoqueiro em fogo baixo.
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Imagem do site Omelete. Acesso em 29 jun. 2012
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