A música para os celtiberos, era tão sagrada quanto qualquer coisa e devia ser executada com altíssimo nível de respeito e devoção. Para tal, os Bardos eram encarregados desta missão, como forma de “perpetuar” o conhecimento através de contos, fatos, poemas cantados, além também de levarem alegria, ou alento a almas amarguradas, com música, conhecimentos medicinais, ou apenas contando histórias de grandes heróis a serem tomados como exemplo prático. Os Bardos da Bretanha, simplificaram em uma "simples" tríade seus deveres e de toda comunidade mundial mais ou menos assim: “Cura-te para Curar a Comunidade podendo assim Curar o Mundo”. E hoje temos nossos Bardos modernos, que resgatam raízes tradicionais milenares adaptado ao contexto do terceiro milênio, “tentando” manter/reviver a essência da tríade que segue a mesma, utilizando a música para que continue 'viva' através dos tempos.
O documentário é muito bem feito, a fotografia em diversos momentos é delirante e comprova que o planeta é todo lindo e merece respeito onde quer que se pise, é um show deslumbrante as paisagens do norte espanhol, ainda mais acompanhadas do som das gaitas galegas. Para adoradores da natureza, música e celtas, é magia pura, pois além das cenas de produção do CD “Espiral” do grupo, temos cenas de shows e um deles realizado ao ar livre em frente a última Igreja do Caminho de São Thiago de Compostela, fazendo um mini-tour por várias aldeias galegas com breve passagem em Portugal, que nos deixa querendo mais e mais.
Despeço-me com uma saudação tradicional galega entre os gaiteiros! "Unha Aperta, Vale!"
Rayat Lyrians
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