Peaceful Warrior (Poder Além da Vida) é baseado em fatos reais, o roteiro fora muito bem escrito, a montagem e a fotografia são perfeitas para a idéia que foi transmitida, e não há com negar que é espírita. Há várias citações clichês de auto-ajuda, mas que foram trabalhadas de forma distinta tornando-as mais profundas e dignas de serem “re-analisadas” e que se todos praticassem tais clichês, com certeza o mundo seria aparentemente melhor. Tenho carinho por este filme, pois não é um simples “analgésico”, em alguns momentos é “antibiótico” para os atropelos mentais bombardeados por equívocos advindos de “pensamentos” sem reflexões em práticas inconscientes. Outro filme que não há respostas, não para perguntas egoístas, apenas novamente mostra “o segredo” simples da vida, pensamentos positivos unidos indiscutivelmente a AÇÕES POSITIVAS, que nos fazem “ultrapassar” limitações cartesianas com ajuda de quem menos se espera e com “coisas insignificantes” para olhares bem desatentos.
Vale apena citar dois pontos que julgo entre tantos os mais importantes, como quando o jovem lindo, sarado e “sabe tudo”, tem pela primeira vez uma idéia iluminada: “pessoas fáceis de se odiar, são as que mais necessitam de amor”, (uma verdadeira bomba no meu estômago) e quando este está junto a seu amigo que é um senhor idoso “carinhosamente” apelidado de Sócrates, e são pegos por assaltantes; Sócrates sem reações violentas sede aos assaltantes e ainda pergunta se querem levar mais alguma coisa, para a surpresa do jovem Dan Millman, que furiosamente indaga o por que desta atitude e ele não ter utilizado seus conhecimentos marciais para dar uma lição nos caras!(?) evitando com que os dois voltassem seminus para casa. Eu também indagaria, até por que estou escaldada, e não tenho tamanha sabedoria para entender esta reação e muito menos para agir. Neste caso o que me passou foi, “violência gera violência” ainda mais com pessoas que partem para as vias de fato na intenção de conseguirem o que cobiçam. Sim, apenas isto que consegui absorver, sendo que a indagação continua, pois não parece ser tão óbvio e caio na "mania de querer complicar as coisas”.
Rayat Lyrians
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