Sabrina e Jung apaixonam-se, colocando em risco tudo que fora conquistado na melhoria da paciente. O que não ocorre, pois esclerose não muda o caráter de ninguém, apenas o comportamento, e por mais que Sabrina amasse Jung, ela tinha senso ético em não continuar sendo amante do doutor, e muito menos fazer amizade com a esposa do mesmo para se manter próxima a ele como o próprio sugere.
Após “curada”, volta à sua terra natal a Rússia e estuda medicina especializando-se em psicologia, onde constrói a Escola Branca em que dá atendimento a crianças “especiais”, ensinando-as tudo o que é possível, desde música a educação sexual de forma clara e franca, sem vergonha de algo que é natural, mas com o seu devido pudor. O filme também mostra cenas verdadeiras da tomada stalinista e sua “batalha” completamente desvirtuada contra o capitalismo seguido da invasão nazista na Segunda Grande Guerra em território russo.
A fotografia não me chamou tanta atenção, mas há momentos em que a montagem prende por completo e acompanhada de uma trilha sonora, que me fez chorar em todas as vezes que assisti. A princípio caímos na tentação de achar que o filme é do Jung, mas não, é realmente de Sabrina Spielrein, afinal é baseado em fatos reais adotando como fonte principal os diários de Sabrina. Embora ache que se poderia ter dissolvido um pouco mais as teorias de Jung á respeito principalmente dos sonhos e seus significados, é outro filme equivalente ao bom entretenimento e útil.
Rayat Lyrians
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