29/04/2011

Fahrenheit 451 - 1966 - François Truffaut (INDICO PARA O MOFO)

Fahrenheit 451 é com certeza um dos filmes que mais gosto e não apenas pelo roteiro que é genial, mas também conta com trilha e fotografia de dar inveja. Imagine se hoje os bombeiros não fossem mais responsáveis por apagar incêndios e sim incendiar livros. Está aí o maior absurdo que no fim das contas não parece tão absurdo.

Pois é, livros são proibidos. O argumento é que eles tornam as pessoas infelizes e assim é banido da sociedade. Acontece que sempre haverá resistência, essa composta por amantes de livros. Essas pessoas escondem qualquer tipo de livro, nos mais distintos esconderijos, para os quais, os bombeiros são treinados para encontrar e queimar.

Nosso protagonista é Montag. Um bombeiro que está prestes a ganhar uma promoção no quartel. Ele é casado com uma moça alienada pela TV e pela vida margarina. No caminho do trabalho, Montag conhece uma professora que desperta nele a curiosidade de ler um livro.

Fahrenheit 451 é além de título do filme, a temperatura que o papel queima. E em um desses incêndios ele guarda um dos livros. Após ler vários livros, seu casamento desmorona e ele começa a olhar para o mundo de outra forma. Assim é denunciado ao quartel pela mulher. Foge então para uma aldeia escondida de pessoas que são livros, elas decoram seu livro predileto e guardam por toda sua vida, repassando seu conteúdo.

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