SPOILER! SPOILER! SPOILER!

Tudo começa com Sharon, interpretada por Mimi Rogers, que durante o dia trabalha como agente de comunicações (nome bonito para a atendente de telemarketing) e a noite sai com um amigo atrás de casais que desejam experiências extra-conjugais. Porém ela sempre sente a pressão de uma vida errada e a falta de algo para completá-la, até conhecer Randy numa dessas noites e começar a se dedicar a uma seita que diz que o mundo irá acabar em seis anos. Vendo uma razão para viver dentro desta seita ela arrasta Randy e vivem seis anos de felicidade, criando uma família perfeita que nem mesmo a morte dele abala a estrutura. A perfeição familiar conquistada por Sharon é posta em prova quando “Deus” envia um sinal dizendo que ela e sua filha devem ir ao deserto esperar a “mão celestial”. A partir disso, Sharon e sua filha esperam por meses a “mão de Deus”, porém após matar a sua filha por essa fé passa a negar seu amor por Deus.
Neste ponto, Tolkin deixava claro que a religião torna as pessoas alienadas, porém acaba traindo a si mesmo ao mostrar o fim do mundo da forma como a seita previa, numa seqüência extremamente elaborada. No fim, temos Sharon sozinha no limbo, recusando a Deus de todas as formas possíveis. O filme, que tinha tudo para ser um arrasa quarteirão, derrapa nos seus últimos dez minutos, quando Sharon, não se sabe o por quê, não deseja ficar com sua família no Paraíso.
Mas a maior dúvida persiste: Até que ponto a fé faz bem para as pessoas? Tolkin se propôs a responder isso e falhou terrivelmente!

Mas a maior dúvida persiste: Até que ponto a fé faz bem para as pessoas? Tolkin se propôs a responder isso e falhou terrivelmente!

Robson Martins.
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