15/03/2011

Justin Bieber - Never Say Never


Há algum tempo atrás, quando fiquei sabendo que iam lançar um filme sobre o Justin Bieber, confesso que fiquei ao mesmo tempo feliz e preocupado. Estava feliz porque sou grande fã do Justin e preocupado porque ele é um menino de 16 anos, será que a vida dele tem história suficiente para encher um filme de uma hora e meia? Enfim, o filme estreou e foi uma surpresa muito boa: obviamente a vida de Justin não foi o foco do documentário, mas sim os bastidores dos shows. Claro que parte do filme é dedicado à sua vida pessoal sim, mostra como o astro de apenas 16 anos chegou até lá. O filme começa com os videos postados no Youtube, por onde Justin foi descoberto: É incrível que um menino de 2 anos consiga fazer música com a cadeira da cozinha, seu talento era notável. Esse é apenas o “prólogo"do filme, a abertura é incrível, para qualquer fã do Justin se sentir em um show. A abertura já começa com toda a energia da musica “Love Me” e as incríveis imagens em 3D do grande show na Madison Square em NY levam o publicoao delírio.

A história se concentra nos bastidores de todos os shows até chegar na Madison Square, que dizem, poucos artistas conseguem lotar esse espaço. Se preocuparam também em mostrar a parte humana do astro. Uma inflamação na garganta de Bieber durante a turnê se torna o conflito do filme. É incrível como o diretor consegue usar tudo de um modo que torna o filme cada vez mais publicitário, afinal, o filme foi feito para ganhar dinheiro mesmo! O filme aumenta a admiração pelo ídolo a todo momento, cenas mais sentimentais compartilham o sentimento de Bieber com o do público e as cenas do show em 3D nos aproxima ainda mais do cantor: toda vez que ele estica a mão em direção à platéia, o som das fãs enlouquecidas é destacado e cenas que exploram sua beleza física são muitas, várias vezes ele aparece sem camisa e tem uma cena que só está lá pra mostrar ele balançando a famosa franja. Enfim, o documentário cumpre seu objetivo: vender e deixar os fãs ainda mais enlouquecidos: não é por acaso que já é o terceiro documentário mais lucrativo da história do cinema, e essa posição pode melhorar.

9 pontos pro filme, faltou uma versão IMAX.

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