30/05/2011

SE BEBER NÃO CASE




Uma produção cinematográfica de improvável sucesso.







Um elenco “desconhecido” ou “nada famoso” como ouvi muitos dizerem.





Se beber não case! é quase que inteiro politicamente incorreto e foca bastante no humor negro.






E sem contar que foi um dos melhores filmes de comédia que já assisti nos últimos tempos.






Agora com certeza você está se perguntando: Como um filme com tantos pontos negativos e improváveis fez tanto sucesso e repercutiu tanto?






Não tem uma fórmula exata para explicar o fenômeno de bilheteria Se beber não case! mas o que se sabe é que o filme é excelente, elenco perfeito e insubstituível, roteiro envolvente e surpreendente.





De repente a razão do “premiadíssimo” fazer esse sucesso todo é justamente por isso. É um encaixe abstrato do improvável. O que parecia ser “mais uma”, se torna uma das maiores bilheterias do gênero.





“A Ressaca”, título original em inglês, retrata bem o enredo da história. Depois de uma simples despedida de solteiro em Las Vegas, os personagens acordam na suíte do hotel sem lembrar-se de nada o que aconteceu na noite passada e em cima de algumas pistas encontradas como um bebê sem mãe e, Stu (Ed Helms) um dentista sem um dente começa uma procura ao prestes a se casar Doug (Justin Bartha) que sumiu sem explicações obvias.





Phil Werneck (Bradley Cooper) é um professor de colegial cansado com a vida de casado e vê na despedida de solteiro do amigo uma oportunidade de extravasar todo esse sentimento, e nele o principal tom “politicamente incorreto”.





Alan Garner (Zach Galifianikis) é o contraste de todos os personagens. Cunhado de Doug e visto como um intruso por Phil e Stu, Alan é literalmente o responsável por toda a confusão, além de ser um caso a parte com relação à comédia, por que protagoniza cenas bizarras de humor pastelão somado a uma dose cavalar de humor negro.





No começo você já sente a dramaticidade da comédia. O filme inverte a narrativa começando num trecho que vai fazer sentido no final, depois volta dois dias antes do ocorrido que é quando o grupo parte para a aventura.





Além da estrutura da comédia ser muito visível no decorrer da trama, subliminarmente o filme passa um sentimento que a própria Las Vegas carrega “O que aconteceu por lá, fica por lá...”, fazendo um “mix” de comédia, ação e suspense.





E não se esqueça de ver as fotos nos créditos finais. Além de hilárias, dão um toque especial na trama, um negócio meio “Sazon” assim.





Recomendo para aqueles que não se abalam com bizarrices e um humor meio Jogos Mortais.





Comédia original que explora uma situação real, que se torna irreal no famoso olhar hollywoodiano.





Alan Dubena

Nenhum comentário:

Postar um comentário