O filme Via Láctea foi o primeiro “contato” que tive com Lina Chamie, confesso que assisti este filme por mero acaso. Um drama contudente que consegue ser poético em meio ao tão conhecido caos paulistano. A base da história é o personagem o que parte em busca do perdão de sua amada, e ao longo de sua jornada ocorrem momentos de volta ao passado, possibilidade, que o fazem mergulhar numa interminável odisséia nostálgica. Extremamente poético e terno, a obra não cai na mesmice do drama exagerado, e consegue manter o ritmo sem desgastar. O longa é a tradução de que a vida é feita de escolhas.
Muitas pessoas me falaram que acharam o filme cansativo e coisas do gênero, eu particularmente compreendi e entrei de cabeça no papel do Heitor (Marcos Ricca).
O final do filme é brilhante, e você tem vontade de contar a Júlia (Alice Braga) o que se passou. Um filme que faz você refletir muito sobre as tuas escolhas.
O cinema nacional fica despercebido em nosso próprio país, pois este mesmo filme, não é muito conhecido e por quem visto não muito reconhecido. E este é um dos maiores pecados do cinema nacional.
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