Criar novas histórias está cada vez mais dificil para as intelectuais mentes hollywoodianas, a cada dia é anunciado um novo remack, e alguns deles são tão dispensaveis, que se tornão uma lastima ao publico apenas por serem consideros, e esse é o caso do péssimo Piranha 3D.
Mas entre esses desastres surgem algumas ideias que são de expectativa do publico, histórias queridas e extremamente pedidas e esperadas pelos fâs. Esse é o caso de Tron: O legado que esperou 28 anos para ser considerado e agora é lançado como um novo Matrix para o publico jovem que esperava por uma nova aventura pirotécnica, de dialogos filosóficos e cenas de lutas que quebram as leis da gravidade.
Na história, Sam Flynn, herdeiro do império tecnologico deixado por seu pai Kevin Flynn que está desaparecido pelos ultimos 20 anos, durante sua busca por respostas ele é transportado para “a grade”, um mundo criado por seu pai, mas que está sendo controlado por um tirano, Clu. Sam se vê obrigado a salvar seu pai e o mundo cybernético.
A estrutura da história é praticamente igual a do filme original, o que seria normal para uma regravação de uma história, mas Tron: o legado não é um remake, e sim uma continuação. Mesmo assim a história funciona bem, lembre-se que a história original foi contada há quase 30 anos, o qual o publico alvo desta aventura nunca tiveram o deleite de aproveitar.
Sendo assim o roteiro passa batido por sua estrutura, o que não passa é sua má formação de personagens, algo que lamentavelmente é notada, o personagem de Sam Flynn parece desmotivado em aguns momentos, talvez se deve a interpretação de Garrett Hedlund que não se esforçou muito para criar algo diferente, e se apegou ao herói “Han Solo” engraçadão basico.
Fora esta falta de profundidade do roteiro, o filme é visualmente bem executado, o diretor Joseph Kosinski, vindo da televisão e video-clipes, cria uma proposta interessante, o longa parece um video-clipe de 2 horas de duração, o que cai bem, já que se trata deum mundo virtual. As cenas de luta e ação são realizadas com perfeição, a dos jogos é muito bem feita, e mostra ao espectador – em apenas 5 minutos – as leis da fisica daquele mundo.
O ponto forte do filme é a trilha sonora, realizada pela dupla françesa Daft Punk, que faz os ouvidos dos jovens nas cadeiras delirarem.
O longa apresenta mais pontos fortes do que baixos, e tendo custado U$ 170 milhões e faturado U$ 400 milhões, o filme se tornou um sucesso, mesmo assim não se sabe de uma terceira parte sejá realizada.O longa não é exatamente um Matrix, mas com certeza é uma franquia que agrada o publico com sua pirotecnia desenfreada de luzes e musica.
- Alex Oliveira
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