Muitos tentam, no entanto poucos conseguem fazer cinema com tudo o que ele pode dar, com o seu máximo. Usando todas as possibilidades para levar as telas histórias que prendam nossa atenção até as luzes ascenderem.
Os três mosqueteiros do novo cinema, o trio mexicano vem mostrando ao mundo o que é fazer cinema de verdade. O primeiro a compor esse trio é Guilhermo Del Toro com a fantástica obra cheia de fantasias “O Labirinto do Fauno”. O Segundo é Alejandro González Inãrritu que veio para estarrecer o público com a sua trilogia sobre a morte com “Amores Brutos”, “21gramas” e “Babel” o vencedor do Globo de Ouro.
O último mosqueteiro a compor este trio, atende pelo nome de Alfonso Cuarón e a exemplo dos seus companheiros vem trilhando uma carreira de sucesso em Hollywood. “Harry Poter e o Prisioneiro de Azkaban” e “E sua mãe também”. E agora lança o maravilhoso filme “Filhos da Esperança”, uma realidade com um ar de ficção que estremece até o mais cético.
Somos levados a Inglaterra de 2027 que ainda não caiu na teia da revolução que trouxe o caos ao mundo. Em meio esse conflito morre o adolescente Diego Ricardo, o ser humano mais novo do planeta com apenas 18 anos. Em determinado momento as mulheres se tornaram estéreis.
Roteiro adaptado da obra de P.D. James. É uma trama bem estruturada, com pontos fortes e muito bem construída. Cuarón desenha um futuro apocalíptico totalmente possível que é resultado desse presente real que estamos. A bela direção de Alfonso Cuarón é o que dá vida ao filme. Unindo seu estilo com a execelente direção de fotografia de Ammanuel Lubeski (“Cavaleiro sem Cabeça”). O dois conseguiram compor um filme visualmente perfeito no melhor que o cinema pode mostrar. Uma história forte com uma imagem forte. Ótimos planos sequências. Uma das melhores cenas que compõe a trama esta quando você é jogado dentro de uma verdadeira guerrilha urbana.
“Filhos da Esperança” faz parte da nova Era do cinema, do bom cinema.
Natalie Patricio
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