Rio de Janeiro está a cada ano se tornando um cenário habitual para os filmes norte-americanos, só este ano já foram dois lançados, a animação Rio e o novo Velozes, e com o sucesso de ambos nas bilheterias, será apenas o começo.
Diferente dos seus antecessores, Fast 5, é um filme de ação completo, as corridas continuam lá, mas agora se tornam perseguições complexas e destrutivas, com os personagens destruindo metade do Rio para alcançar seus objetivos, ou seja, uma característica normal para filmes de ação, também lá estão, roubos inacreditáveis e sem falhas, ah lá “11 homens e 1 segredo”, policia X bandidos X bandidos, um quebra pau de punhos e nada mais. Um dos pontos engraçados destes filmes é que os heróis sempre destroem metade da cidade para roubarem 30, 40, 50 milhões, causando um dano de centenas de milhões na infra-estrutura da cidade, mas sempre a preocupação final dos governantes políticos é o dinheiro do roubo.
Justin Lin, diretor dos últimos três filmes da cinesérie, apresenta onde ele estava levando a franquia, mudanças que ele já havia apresentado no quarto filme, que ainda possuía um pouco da essência da saga original. Lin mostra perseguições bem construídas e uma narrativa divertida, mas principalmente o duelo que muitos dos fanáticos fãs de ação aguardavam, entre The Rock e Vin Diesel.
Para os americanos como para o resto do mundo a certas coisas no filme que não incomodaram muito, mas para os brasileiros é imperdoável, levando as multidões que lotam as salas de cinemas brasileiras a histeria em massa. Primeiro o trem bala que cruza um deserto entre Rio de janeiro e São Paulo, os carros de policia turbinados e modificados, depois as vozes dubladas sobre as falas dos atores americanos, uma tentativa talvez de não sair um português gringo estilo “O incrível Hulk”, o problema é que as vozes dubladas foram escolhidas para possuir o mesmo tom de voz americano, para uma melhor aceitação do publico norte-americano talvez, muito se parece com o extinto quadro “Fucker & Sucker” do programa Casseta e Planeta.
A cena depois dos créditos mostra a ponta da possível continuação - que já recebeu sinal verde - e com a mais alta bilheteria da franquia, ganhando mais de 595 milhões de dólares por todo mundo. Que venha: “Velozes e Furiosos – Operação planeta Terra”.
Alex Oliveira
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