28/06/2011

Ping-Pong da Mongólia


Um dia desses quando voltei da aula, a noite, liguei a TV, a apresentadora do programa disse que ia começar o filme Ping-Pong da Mongólia, o nome do filme me chamou a atenção, pois nunca tinha ouvido falar e de certa forma achei engraçado. Fiquei bem curiosa para saber sobre o que se tratava o filme, pois não consegui montar um pré-roteiro na minha cabeça.

O longa conta a história de um menino, Bilike, filho de nômades mongóis, que encontra boiando no rio uma bola de ping-pong. Ele não sabe realmente o que é aquilo. Eles vive muito afastados, na região não há eletricidade e água encanada. Bilike, vai em busca de pessoas que acredita que possam lhe ajudar.

Leva o objeto para a sua avó, e pergunta se é um presente dos deuses, poderia ser uma pérola, ela confirma. Bilike fica todo o tempo observando o achado que já tinha pensando ser um ovo de pássaro.

Mesmo sendo nômades e isolados, há influências externas como um homem que trás algumas muambas para permutar. Por exemplo, o homem leva um pouco de pó de café e um jogo de xícaras, diz que valem um cordeiro cada um. O menino pergunta para o muambeiro o que é aquilo que achou, o homem diz ser uma bolinha de ping-pong. Mas Bilike vive em outra realidade, e não sabe o que é ping-pong, e fica imaginando o que pode ser.

O filme é a estreia de um diretor chinês, que toma cuidado com o roteiro para que não vire clichê. Assume que nos dias de hoje, não é mais possível, as pessoas não sofrerem influências externas, mesmo vivendo em regiões completamente afastadas dos grandes centros.




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