Filme brasileiro de 2009, conta a história de família, constituída por Valter e a esposa, Iara e os dois filhos. A vida deles é afetada quando a vizinha aluga a casa para três homens que já chegam fazendo barulho, e o tempo que passam na casa não é diferente, todas as noites Valter e a família tem problemas para dormir. Desde a primeira noite Iara reclama para o marido sobre os novos inquilinos, e Valter não resolve nada. O tempo passa, e todos continuam reclamando, mas nada é feito. Iara acha que eles são bandidos, que vieram da favela, e Valter continua sem falar com o dono da casa que o conhece a anos. Iara que não aguenta mais o barulho, quer mudar de casa, mas Valter não consegue deixar por motivos afetivos. E essa situação se passa durante o filme inteiro, até que os inquilinos são presos, pois realmente são bandidos.
Filme que deixa a desejar em alguns aspectos, não conseguiria falar sobre a fotografia, sobre a edição, direção de atores, pois assistindo esse filme só consegui perceber falhas do roteiro. Não sei se por eu ter ficado com certa raiva logo no começo do filme do covarde Válter, afetou minha opinião sobre o filme.
No roteiro tem alguns assuntos que são esperados maior desenvolvimento. Como por exemplo, a pedofilia, no começo já aparece uma notícia, em outro momento um velho olha para a filha de Válter. Realmente eu achei que o filme abordaria esse tema. E tive certeza ao ver a segunda cena. Mas não, o filme continuou tocando em assuntos como: violência, favela, educação, direitos trabalhistas, drogas, e todos eles foram mal desenvolvidos, com finais medíocres. Também há um personagem, a meu ver, inútil, o amigo enfermeiro de Válter, não entendi a existência dele, e qual o motivo dele ser enfermeiro, pois não faz diferença alguma na história.
Todos os assuntos abordados poderiam ser filmes isolados. O roteiro é como Válter, covarde.
Jessica Jasper
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