01/05/2011

Critica: Austrália (2008)


O romance entre uma jovem viúva inglesa e um vaqueiro um tanto quanto grosseiro, mostra que entre esta relação de ódio e amor existem duas pessoas tentando recomeçar suas vidas depois da avassaladora Segunda Guerra Mundial.
Agora a aristocrata Lady Sarah Ashley (Nicole Kidman) que chega ao distante país da Oceania para encontrar com seu marido e acaba o encontrando morto, terá de enfrentar o barão da pecuária local e levar quase 2.000 cabeças de gado através do norte da Austrália para conseguir salvar seu rancho.



Ela é herdeira de uma gigantesca fazenda de criação de gado do tamanho de um pequeno estado, mas que sofre com a seca e irá se juntar a Drover (Hugh Jackman), um boiadeiro rústico que se propõe a ajudá-la em troca de uma boa parceira reprodutora para seu cavalo de raça.
Além de tudo isso, eles tem que lidar com a eminente ameaça japonesa da Segunda Guerra Mundial em vésperas do ataque a Pearl Harbor. O contexto histórico do filme aborda de maneira referencial as conseqüências devastadoras desta Guerra na Austrália o que traz veracidade aos fatos contados.





A parceria entre a atriz Nicole Kidman e o diretor Baz Luhrmann, que já havia dado certo em Moulin Rouge volta a repetir o seu sucesso em Austrália. Já a belíssima interpretação do pequeno aborígene ator Brandon Walters que com apenas 12 anos e sendo essa sua primeira atuação como o garoto Nullah conseguiu fazer o publico chorar e se entregar aos dramas vividos por seu personagem.


O filme trás de volta os traços Eastwoodianos dos antigos filmes de faroeste, que são abrilhantados pela grande interpretação de Hugh Jackman, que também é australiano, e como o menino Brandon, começo sua carreira neste país.



O figurino em contraste com os cenários e juntamente com a belíssima direção de fotografia da australiana Mandy Walker são os elementos que encantam aos olhos do publico.
As causas da baixa bilheteria do Austrália tende-se ao fato de ser um filme com muitas cenas dramáticas e ter 03 horas de duração o que o tornou longo demais.



Diane Grossko

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