01/05/2011

Critica: Cruzada (2005)



Com um estilo épico medieval, Cruzada trás um elenco de peso e trata de um contexto histórico sem modificá-lo e uni as divergentes opiniões sobre religião com paixão e aventura


Eu particularmente adoro este estilo de filme e acredito que o cinema deve não só divertir, mas também ensinar contando fatos históricos da humanidade. E este filme faz justamente isso, ele une entretenimento com fatos reais, já que muitos dos personagens mostrados viveram e verdadeiramente deixaram suas marcas. Porquanto misturar realidade com ficção não é uma tarefa fácil, tendo em vista os cuidados que se deve ter para que um assunto não pese sobre o outro.

A beleza e fidelidade dos trajes parecem nos levar numa viagem de volta no tempo e mesmo sem ter vivido naquela época é fácil imaginarmos como tudo aconteceu. Outro fato importante é a imparcialidade com que as religiões são tratadas, certamente este não é um filme que mostra a história pelos olhos dos cristãos ou dos muçulmanos, mas sim pelos olhos dos homens.


A maneira como a trama é traçada torna o personagem de Orlando Bloom (Balian) o portador desta relevante opinião. Um homem justo que não luta por religião, mas sim pela paz e pelos muitos inocentes que sofreram com as imposições dos reis e da igreja.

Cruzada mostra que os vilões desta história são a ganância, a disputa por posse dos locais considerados sagrados, assim como do abuso de poder que transformava a fé em desejo por sangue. Balian (Orlando Bloom) é um simples ferreiro em busca de paz espiritual que se tornará um nobre cavaleiro sem perder a ética e irá carrega sua nobreza em seu coração e não em suas vestes.

O filme mostra a figura de Saladin (Ghassan Massoud) como sendo um astuto estrategista que se propõe a poupar vidas em troca de uma rendição pacífica dos cristãos e se mostra ser um homem justo ao promover a paz e manter o direito dos muçulmanos e cristãos de adoração na terra santa.


Há muitas coisas que eu gostaria de dizer a respeito deste filme, no entanto esta critica ficaria longa demais, então deixarei que vocês ao assistirem o filme tirem suas próprias conclusões. Esta com certeza é uma belíssima obra da sétima arte e que vale a pena assistir.

Diane Grossko

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