02/05/2011

Critica: Constantine (2005)


Constantine é mais um filme baseado em HQ que traz para as telas muita ação, efeitos especiais em um anti-herói que não espera reconhecimento nem gratidão. A história de um homem que nasceu com um dom indesejável e que para se livrar de perturbadoras visões se suicida, porém acaba ressuscitado e em troca de sua remissão vai caçar demônios e os mandar de volta ao inferno.


Este homem é Constantine (Keanu Reeves) e a pedido de Angela (Rachel Weisz), uma sádica policial, irá ajudá-la a desvendar o suposto suicídio de sua irmã gêmea.
Estudioso do Ocultismo, Constantine é especializado em exorcismos. Quando expulsa um mensageiro do Inferno do corpo de uma garotinha, ele descobre que a criatura que a possuiu estava tentando entrar no nosso mundo.


Como existe um acordo entre Deus e o Diabo, que na verdade é uma aposta pela alma de todos os humanos, eles não podem mandar demônios ou anjos para a Terra, mas podem usar semi-anjos e semi-demônios para nos convencer, sendo assim não interferir diretamente. O dom de Constantine é ver esses enviados que representam o bem e o mal absoluto.
Este anti-herói já está cansado deste mundo e como está preso aqui acaba se afundando no álcool e cigarros como válvula de escape para suas frustrações.

No contexto há algumas falhas na parte dos rituais onde, por exemplo o gato que deveria ser preto é cinza, ainda se fosse um da raça Mau Egípcio ficaria menos feio. Já o fato de que o Anjo Gabriel (Tilda Swinton) é representado por uma mulher, sendo que anjos não têm sexo definido, é atenuado devida a belíssima atuação da atriz.
Mas a cenografia é bem interessante e os efeitos abrilhantam os erros. Por fim o filme é bom, só que poderia ser melhor, porém pecar pelos detalhes é melhor do que faltar com eles.

A fotografia é bem feita e a mistura das cores preto e vermelho trazem contraste as cenas que em sua maioria tem pouca iluminação. As cenas de ação tornam o filme mais dinâmico, mas no quesito assustador acho que Constantine causa mais repulsa na maioria das cenas do que medo.



Diane Grossko

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