Blog de crítica de cinema dos alunos do Curso Técnico em Produção de Áudio e Vídeo do IFPR Curitiba
28/03/2011
"Dançando no Escuro" - Lars Von Trier, maestro da depressão
Up altas Aventuras (Pixar/Disney – 2007)
O que dizer de Up Altas Aventuras, o filme de animação 3d mais fantástico da história que veio mostrar que a Pixar Animations Studios é o suprassumo das animações, com essa aula de imagem, roteiro, técnica o filme de torna um marco na história do cinema de animação, trazendo uma história que foge de encher os olhos capaz de agradar espectadores de 8 a 80 anos, contando a história de um senhor que vendia balões, aposentado e viúvo e um pequeno escoteiro que juntos embarcam numa aventura sem igual a bordo de uma casa voadora, que voava através de balões que sustentavam a casa no ar, com destino a America do sul e la encontram uma espécie de ave raríssima que é perseguida a anos por um explorador que é o vilão da história e conta com um exercito de cães que perseguem os três, a sorte é que eu dos cães muda de lado e passa para o lado de Carl Fredricksen e Russel e os ajudam a escapar.
Uma história realmente original e criativa que associado a capacidade única da pixar em criar imagens realmente alucinantes como os milhares de balões que sustentam a casa ao longo da trama vão murchando de forma super realística ou os enquadramentos ultra aberto mostrando cenários montanhosos e de florestas que chaga a confundir se as imagens são reais ou artificiais.
os diálogos bem construídos das pessoas e do cães e inclusive a falta ou melhor a desnecessidade de diálogos quando as imagens mostram o que o personagens estão passando, sentindo um recurso que na minha visão dificílimo de fazer e que esse filme utiliza pra fazer uma mudança de tempo brusca realmente muito bonito.
O que comprova que todo esse sucesso não é por acaso, Up Altas Aventuras venceu o Oscar de melhor filme de animação de 2010 e ainda concorreu ao Oscar de melhor filme daquele mesmo ano o que mostra que o filme é muito bom.
Jean Belegante
Rôbos (Blue Sky – 2005)
È, já foi o tempo em que a Pixar dominava o mercado de cinema por computação gráfica. Hoje podemos ver belos filmes que batem de frente com as produções da Pixar. A Dreamworks fez bonito com Sherek e a Blue sky entrou na briga pelo mercado com A Era do gelo, com uma repercussão menor Robôs lançado em 2005 foi um filme que superou as expectativas com realmente um belo visual, porém com uma história bem clichê, nada de tão especial num enredo que conta a saga de um jovem inventor que tem um ídolo e tenta a todo custo conhecê-lo, com o dom de inventar coisas Rodney vai até a metrópoles dos robôs a Robópolis para realizar seu grande sonho de conhecer Bigweld ao chegar depara-se com uma cidade dominada por um vilão que na verdade era manipulado por sua mãe, a verdadeira vilã da história e contando com fiéis amigos e com toda a cidade de Robópolis Rodney enfrenta e derrota a vilania passando uma velha mensagem já famosa dos filmes infantis, que não se pode desistir dos sonhos e que tudo vai dar certo no fim, o de sempre mas isso não tira todo o brilho dos excelentes e fantásticos personagens e as arquiteturas que formam as cidades com recursos impressionantes como por exemplo a cena em que Bigweld monta um super dominó que ao serem derrubados forma uma onda gigante onde os personagens surfam, é demais. E é perceptível que os produtores de Robôs tentaram por de tudo um pouco drama, aventura, comédia, suspense, ao longo da trama vamos sentindo pitadas desses gêneros.
Destaco a péssima atuação de Reinaldo Gianecchini com dublador do personagem principal, numa tentativa de popularizar e em uma joga frustrada de marketing numa dublagem superficial, forçada que não retrata a totalidade das expressões do personagem o filme perde na qualidade de um recurso imprescindível em filmes de animação, mas nem tudo em perfeito, o filme é bom e vale apena conferir.
Jean Belegante
A família do futuro (Pixar/Disney – 2007)
A família do futuro é um longa produzido pela Pixar/Disney que traz um tema bem conhecido das histórias da Disney, Família, no caso a falta dela.
Após ser abandonado pela mãe quando bebe. Lewis (personagem principal) cresce e se torna um pequeno geniozinho que como qualquer criança abandonada em um orfanato tinha o sonho de ser adotado e ter uma família, porém nunca dava certo assim como suas primeiras invenções. E esse desejo de ter uma família Lewis decide desistir de ser adotado e decide tentar encontrar sua mãe que o abandonou e pra isso ele inventa um escâner de memória que era capaz de exibir as memórias em uma tela.
Ao expor sua invenção na feira de ciências da escola Lewis conhece Wilbur Robinson, que veio de futuro e conhece também o vilão da história o cara do chapéu coco. Eis o primeiro ponto de virada, o filme começa pra valer, Wilbur leva Lewis pro futuro e ele conhece a família de Wilbur e se torna responsável pelo destino de todos aqueles personagens pois eles eram sua família, família do futuro.
O filme mostra um enredo bem construído, capaz de entreter crianças, jovens e adultos, com personagens bem criativos, que vai desde um fantoche a um dinossauro “bebezão”, tudo que os espectadores mirins gostam. O longa surpreende pelas formas usadas nos cenários futurísticos, um ambiente bem construído com efeitos de transição bem interessante, bolhas de sabão estouram transformando os cenários. Muito bom também o roteiro que brinca muito bem com o tempo, as relações entres os personagens Lewis e Wilbur, pai e filho, em tempos diferentes teve suas superficialidades, porém em nada diminui as qualidades do roteiro. Outro aspecto interessante desse longa é a mensagem citada varias vezes no filme, o “Siga em frente” esse texto se torna um dos pontos principais do filme mostrando que nunca se deve desistir de nada, e se alguma coisa não da certo o importante é: seguir em frente.
Por fim, o filme termina como sempre, todos vivendo felizes para sempre, inclusive o vilão.
Jean Belegante
25/03/2011
Zazie no Metrô - Louis Malle - 1960
Adaptações de livros para o cinema sempre me deixam desconfiada, mas com Louis Malle na direção confesso que fiquei tranqüila. Em 1960 Malle filma Zazie no Metrô, uma comédia, que se diferencia de seus trabalhos anteriores. Da mesma geração dos grandes diretores da Nouvelle Vague, mas que Malle não considerava-se parte. Mesmo com uma alfinetada, quando o taxímetro zera e diz-se que a culpa é da “nova onda” o filme traz elementos gritantes da vanguarda da época. Por exemplo os famosos jump-cuts. A montagem do filme é genial, a velocidade das imagens em muitos momentos alteradas lembram as clássicas comédias mudas. A direção de arte e de atores também não deixa a desejar.
Divertidíssimo, Zazie no Metrô conta a história de uma garotinha que fica por dois dias com o tio em Paris. Seu objetivo é realizar o sonho de andar de metrô, mas fica desapontada ao saber que o tio foi buscá-la de táxi e que o metrô está em greve. Zazie é extremamente desbocada, deixando os adultos a sua volta enlouquecidos. Trazendo à tona discussões sobre homossexualidade e artes o filme olha para os costumes da sociedade francesa dos anos 60. O filme segue Zazie em sua fuga da casa do tio. Topando com um homem que uma hora é um tarado e na outra é um policial, acaba parando em uma feira de pulgas onde ganha uma calça jeans. Depois de devorar porções de batatas e de mexilhões a garota foge do homem. É quando inicia-se uma perseguição à la Tom e Jerry, uma das cenas mais engraçadas.
Fazendo do topo da Torre Eiffel um cesto de gávea contando até com um vigia e um urso polar passando frio, Zazie no Metrô vai nos preparando para o seu final anárquico.
20/03/2011
FEDERAL 2010
Direção:Erik de Castro
Atores:Carlos Alberto Riccelli, Selton Mello, Cesario Augusto, Cristovam Netto.
Duração: 92 min
Gênero: Policial
O roteiro tenta contar a história de um perigoso traficante que age em Brasília. Para pegá-lo, a polícia fará o que for preciso. Federal tenta mostra uma realidade de um país que hoje é uma importante rota para o narcotráfico internacional e o envolvimento da própria policia neste atos.
Uma historia meio sem pé nem cabeça onde praticamente já imaginemos o final, o filme fica no meio do caminho ao tentar discutir a questão da corrupção e tráfico de drogas sem aprofundar a questão, com pouquíssimos diálogos e muitos tiros.
RED: Aposentados e Perigosos
Direção: Robert Schwentke
Atores: Bruce Willis, Morgan Freeman, John Malkovich, Helen Mirren.
Duração: 111 min
Gênero: Ação
RED apresenta em seu enredo a historia de agentes secretos da CIA que se aposentaram ou tentaram por assim dizer.
O filme brinca com a condição dos aposentados, que ainda buscam uma solução para a transição da vida perigosa para a calmaria do lar, sendo desajeitados no amor e na vida social, ao mesmo tempo em que se desenrola uma matança envolvendo uma ação secreta do passado, que aconteceu na Guatemala. A trama foca mais no humor durante a primeira parte, deixando a resolução do caso para o final, embora o desfecho não seja tão satisfatório quanto o resto do filme.
Incontrolável - Unstoppable
Título original: (Unstoppable)
Direção:Tony Scott
Atores: Denzel Washington, Chris Pine, Rosario Dawson, Jeff Wincott.
Duração: 98 min
Gênero: Suspense
É ai que Frank Barnes e Will Colsonusar interpretados por Denzel Washington e Chris Pine entram em ação; com uma locomotiva, saem perseguindo o trem, antes que seus vagões saiam dos trilhos e derrame o carregamento tóxico que pode destruir a cidade.
Os efeitos sonoros é uma outra coisa que me prendeu neste filme e foi vendo um making of dele que me incentivo a assistir, com os BG (background ) muito bem construídos e bem captados, a sensação é de estar realmente dentro de uma locomotiva a toda velocidade, por isso é bom preparar o seu sistema de som ou seu fone de ouvido (que foi meu caso) e aumentar o volume para curtir esta aventura.
Fabiano Duarte TRAILER
À Prova de Morte
Direção:Quentin Tarantino
Atores:Kurt Russell, Rosario Dawson, Vanessa Ferlito, Jordan Ladd.
Duração: 113 min
Gênero: Terror
À Prova de Morte (Death Proof), é um filme em que até sua metade não me chamou muito a atenção a não ser pelas mortes de suas primeiras vitimas, e de achar que acabei arrumando uma copia defeituosa por causa das imagens riscadas, cortes mal feitos e até imagens em certo ponto em preto e branco com um corte brusco voltando a fiar colorido novamente.
Dublê Mike (Kurt Russell) é um maníaco atrás de um volante. Vive a procurar garotas para brincar e matar com seu carro “à prova de morte”. Na primeira parte as garotas depois de muitas bebidas e conversas longas e chatas, sem do bar e são seguidas por Mike que em um acidente de proporções trágica para elas em uma cena alucinante.
18/03/2011
A Queda! As últimas horas de Hitler Alemanha/2004
O filme A Queda! As últimas horas de Hitler é uma reconstituição dos últimos dias do Império Nazista. O longa se passa entre os dias 30 de Abril e 8 de Maio de 1945. Este período abrange o último aniversário de Hitler, seu casamento com Eva Braun, seu suicídio e o completo cessar fogo entre a Alemanha e as tropas vencedoras da União Soviética.
O 3º Reich durou 12 anos (1933/1945) e sucumbiu em apenas 12 dias, sendo justamente estes últimos momentos que o filme retrata. Baseado nos livros "Der Untergang" ("No Banker de Hitler: Os últimos dias do 3º Reich"), de Joachim Fest e "Bis Zur Letzten Stunde" ("Até a hora final: A última Secretária de Hitler"), de Traudl Junge e Melissa Müller, "A Queda!" conta com uma competente direção de Oliver Hirschbiegel.
O ator Bruno Ganz que dá vida justamente a Adolf Hitler merecia o Oscar de melhor ator. Sua interpretação faz com que nós esqueçamos que se trata de um filme e acompanhe como se fosse um documentário, como se aquele cara sendo filmado fosse realmente o Fünhrer.
Dizem que para compor o personagem, Bruno passou a ouvir incessantemente a única gravação sonora (sem imagens) que existe de Hitler, gravada na Finlândia durante uma visita ao Marechal e Barão Carl Gustav Emil Mannerheim. Segundo historiadores, o ditador falava muito baixo quando estava longe dos discursos e das multidões para ser o mais verdadeiro possível.
Com uma fotografia riquíssima e um figurino igualmente impecável, posso dizer que A Queda! As últimas horas de Hitler é um filme histórico. E que como tal deve ser, ele leva a sério todos os detalhes de composição de cenário para retratar com fidelidade e magnitude quem foi o comandante alemão e todas as atrocidades que os nazistas impuseram aos Judeus, Russos e até mesmo aos Alemães.
Uma historia forte, emocionante e cheia de detalhes históricos.
Abaixo o link do trailer do filme.
http://www.youtube.com/watch?v=wKswkF1q57M
Diane Grossko
17/03/2011
Entrevista com o Vampiro - 1994
Baseado no livro de Anne Rice o filme conta a história de Louis de Pointe du Lac (Brad Pitt), de Lestat de Lioncourt (Tom Cruise) e da vampirinha Cláudia (Kirsten Dunst) narrada pelo próprio Louis ao jornalista Daniel Malloy (Christian Slater) em um quarto de hotel durante uma de suas crises existenciais.
São retratados no filme os questionamentos religiosos, as imprecisões sobre padrões comportamentais, éticos e morais. As inquietudes e insatisfações constantes do personagem do Brad Pitt, trazem à tona uma rejeição da violência e ferocidade dos vampiros que são comuns na sociedade e tão contrastante com elegante encanto com que estes seres exercem sobre nós.
A Compaixão e amor paternal que Louis demonstra por Cláudia chegam a influenciar no seu caráter, já Lestat tem uma sensualmente brutal e não se conforma com a rejeição que Louis tem por seu próprio instinto.
Entrevista com o Vampiro traz no seu contexto a real e cruel imagem que a sociedade criou sobre os vampiros ao longo dos séculos. Tempo este que é fielmente retratado nos figurinos, na música e na arquitetura dos cenários.
A mistura do real com o imaginário popular é mostrada no filme através de uma companhia de teatro comandada por Armand (Antonio Banderas), onde uma irmandade de vampiros que fingem serem pessoas normais, interpretando vampiros em uma peça teatral, para conviverem em sociedade sem serem notados.
A bela fotografia do filme Entrevista com o Vampiro mistura-se com a sutileza do diretor Neil Jordan na escolha dos planos e movimentos de câmera.
Como diz no filme Lestat de Lioncourt " O mal é um ponto de vista (...). Deus mata, assim como nós; indiscriminadamente. Ele toma o mais rico e o mais pobre, assim como nós; pois nenhuma criatura sob os céus é como nós, nenhuma se parece tanto com Ele quanto nós mesmos, anjos negros não confinados aos parcos limites do inferno, mas perambulando por Sua Terra e por todos os Seus reinos.
Diane Grossko
Estômago
O Corvo - 1994
15/03/2011
Justin Bieber - Never Say Never
A história se concentra nos bastidores de todos os shows até chegar na Madison Square, que dizem, poucos artistas conseguem lotar esse espaço. Se preocuparam também em mostrar a parte humana do astro. Uma inflamação na garganta de Bieber durante a turnê se torna o conflito do filme. É incrível como o diretor consegue usar tudo de um modo que torna o filme cada vez mais publicitário, afinal, o filme foi feito para ganhar dinheiro mesmo! O filme aumenta a admiração pelo ídolo a todo momento, cenas mais sentimentais compartilham o sentimento de Bieber com o do público e as cenas do show em 3D nos aproxima ainda mais do cantor: toda vez que ele estica a mão em direção à platéia, o som das fãs enlouquecidas é destacado e cenas que exploram sua beleza física são muitas, várias vezes ele aparece sem camisa e tem uma cena que só está lá pra mostrar ele balançando a famosa franja. Enfim, o documentário cumpre seu objetivo: vender e deixar os fãs ainda mais enlouquecidos: não é por acaso que já é o terceiro documentário mais lucrativo da história do cinema, e essa posição pode melhorar.
9 pontos pro filme, faltou uma versão IMAX.
Resident Evil 4: Recomeço
O roteiro é bom, mas pra quem conhece o jogo do qual a história foi adaptada, não é lá muito
Shrek Para Sempre
A animação está conquistando um patamar cada vez mais alto no cinema. Ah! Vale lembrar também que fui ver esse filme no cinema em 3D, eé o primeiro filme da franquia a ser produzido para cinema 3D. A qualidade da animação é muito boa, tanto no quesito de animação e modelagem como no quesito do 3D. Nada de exageros e nem objetos voando em direção à platéia, mas uma profundidade nos cenários incríveis. Foi um excelente final para uma franquia que vai ficar para a história do cinema. E como Shrek nos mostra que ninguém precisa ser perfeito para ser feliz, Shrek, Fiona e sua família agora estão vivendo felizes para sempre.
A Rede Social
DE PERNAS PRO AR
Mais uma produção do cinema nacional.
Uma comédia liderada por duas belas atrizes, ou melhor, por duas boas atrizes.
Maria Paula, a eterna “mulher do Casseta”, prova que não é só um rostinho bonito na TV brasileira, e tem uma excelente atuação. Já a Ingrid Guimarães, que é protagonista da trama, também mostra todo o seu talento com um banho de comédia, pena que diferente da Maria Paula, não posso dizer que também é mais “um rostinho bonito na TV”.
O filme não chega nem perto de ser ruim, mas tá muito longe de ser um espetáculo.
O “De pernas pro ar ” tem um “TIME” de comédia bacana e interessante, mas demora um pouco pra esquentar. Acho que isso é por causa do roteiro, tem uma boa trama, mas os pontos de virada não ficam bem claros, quando você pensa que vem coisa pela frente, o filme termina como começou, morno.
Eu assisti ao filme com a minha noiva, e apesar da maioria das piadas serem de conotação sexual, as que envolvem o cotidiano dos casais fizeram agente rir muito.
Pra não ser muito criterioso, avaliando que o elenco é bom e que é mais uma produção brasileira, nota “8,5”.
TRILOGIA - 11 Homens e um segredo / 12 Homens e outro segredo / 13 Homens e um novo segredo
TRILOGIA - 11 Homens e um segredo - Steven Soderbergh
12 Homens e outro segredo
13 Homens e um novo segredo
Olha, tenho certeza que todo mundo já assistiu aqueles filmes aonde os ladrões são os mocinhos. Aqueles do tipo ladrão profissional, que bolam todo um plano e usam tudo quanto é tipo de tecnologia.
Têm vários filmes do gênero, tipo “Golpe de mestre”, “3000 milhas para o inferno”, “60 segundos”, “Golpe perfeito” entre outras.
Mas toda essa apresentação foi pra falar da trilogia do diretor Steven Soderbegh, “11 homens e um segredo”, “12 Homens e outro segredo” e “13 Homens e um novo segredo”.
É sem medo de errar que eu falo que a trilogia do Soderbergh é de longe a melhor de todas as citadas, e não é só por conta da direção que o filme é tudo isso, o roteiro é excelente e o elenco é quase a calçada da fama inteira.
Entre as estrelas dos três filmes estão, George Clooney, Brad Pitt, Julia Roberts, Matt Damon Andy Garcia e pra coroar o último filme da trilogia ainda tem a participação especial do “poderoso chefão”, Al Pacino.
Outro ponto interessante na montagem do filme é o modo em que a trama vai e volta na mesma cena, mas num ponto de vista diferente, lembrando em outras proporções, a montagem do brasileiríssimo “Cidade de Deus”.
Não sou um profundo conhecedor da “7ª Arte”, mas consigo a quilômetros de distância reconhecer um bom filme e essa trilogia, que em minha opinião é magnífica em todos os aspectos se falando de um bom roteiro, de uma boa direção, de um elenco de primeira e de uma montagem envolvente.
Eu recomendo, é pra quem gosta de um bom filme.
Alan Dubena
JUSTIN BIEBER: NEVER SAY NEVER - Davis Guggenhein
Não tem o que falar de um documentário que até o momento em que eu comecei a escrever estava no posto de terceira maior bilheteria da história quase passando o documentário dos “pinguinzinhos” que é o segundo colocado, mas ainda longe do primeiro colocado Fareinheit 911, a maior bilheteria entre os documentários até hoje.
Só na estréia foram 162,5 mil espectadores, arrecadando em menos de um mês 69 milhões de dólares.
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(som de grilos)
FAÇA-ME O FAVOR! Ainda querem me falar de “Biebermania”.
Claro que tem público pra isso, tem público pra tudo. Eu mesmo, como um bom sertanejo, não deixei de assistir o “Dois filhos de Francisco” do Zezé di Camargo e Luciano e também o “O menino da porteira” do Daniel, mas a biografia do Justin Bieber é pra quem não tem nada na cabeça. O Elvis e o Michael Jackson estão se virando no túmulo.
Me desculpem os coloridinho e cabeças de PLAYMOBIL’s de plantão, mas pra quem foi assistir a “isso”, e ainda em 3d pra fica mais caro, merece nada mais nada menos do que o “Tratamento Ludovico” do Laranja Mecânica.
Alan Dubena
TROPA DE ELITE
TROPA DE ELITE – José Padilha
É impressionante o quanto um filme brasileiro, quando bem feito, repercute quando aborda temas da realidade social do Brasil.
Digamos que o primeiro fenômeno nesse sentido foi o Cidade de Deus com o incomparável “Dadinho”, ou melhor, “Dadinho o CARALHO”, o nome dele é “Zé Pequeno”. Entre essa e outras frases de efeito, claro que na maioria com “palavrões” como o brasileiro gosta, o Zé Pequeno passa a ser um ícone da coisa errada, e como se não bastasse serve de espelho pra muito malandro boa vida.
Eis que surge o “Tropa de Elite”, já de cara encanta o público por que antes mesmo de ser lançado no cinema, o filme já tava na mão de tudo que era camelô por causa da fanfarrice da pirataria. Cá entre nós; Marketing ou jeitinho brasileiro?
Enfim, o Tropa vem pra derrubar tudo o que já foi feito do gênero no cinema nacional. Claro que pra uma nação carente de um herói popular, ficou fácil para o “Capitão Nascimento” cair nas graças da torcida. E eu não to falando de qualquer “heróizinho” não, antes do Capitão Nascimento, o mais perto disso que o cinema brasileiro conseguiu chegar foi com o Selton Melo na pele do “Chicó” no “Alto da Compadecida”, ou melhor, com o Rodrigo Santoro no “300”, ou melhor ainda, com o Pelé em “Pelé Eterno”.
Exageros e brincadeiras a parte, o Tropa de Elite veio pra mexer com a cabeça da moçada, pelo fato daquele pessoal que idolatrava os “Zé Pequenos” da vida, vestirem a camisa do Capitão Nascimento com bordões e trejeitos. Isso sem contar com a procura de soldados e civis pela a agremiação do BOPE, e também a “criançadinha” querendo ser esse herói sem capa e espada.
Pra terminar, gostaria de deixar um recado pra esse “fanfarrão” do Zé Pequeno e pro resto da “bandidagem” da Cidade de Deus: Se eu sou você “Zé”, eu pedia pra sair, o cara já falo que não vai subir ninguém, por que quem falou que a boca é tua? A “boca” agora é do TROPA DE ELITE.
Alan Dubena
Donnie Darko e Efeito Borboleta
No Filme Efeito borboleta, o personagem principal consegue voltar no tempo com os seus diários do passado, e ele passa o filme inteiro vendo como sua vida seria por cada escolha que ele fizesse. E por cada atitude que ele tivesse não influenciaria só na vida dele mas sim na de todos a sua volta, Evan (Ashton Kutcher) não fica voltando no tempo pra melhor sua vida, ele volta no tempo para melhor a vida das pessoas que ele gosta, ele só para de voltar no tempo quando tudo já está resolvido.
Já no filme Donnie Darko, não fica bem explicito de cara que ele volta no tempo, porém, todas esquizofrenia que ele tem é devido ao fato do que já aconteceu, Jack, o cara fantasiado de coelho que fica aparecendo para Donnie, o incita para fazer o que terá um resultado que agradará a Donnie.
Por fim, Donnie vendo o que será melhor para todos, aceita o seu destino, como se toda esta coisa de voltar no tempo, nunca tivesse acontecido, mas no final do filme, é bem retratado, que no fundo as pessoas levemente sentiam que algo estava estranho como quando Gretchen (menina que namorava Donnie), da um tchau de longe para a mãe de Donnie mesmo sem saber de nada o que acontecia.
Nos dois filmes, as pessoas que conseguem voltar no tempo optam, por fazer o melhor para os outros e não para si mesmo.
Acho que os dois filmes são brilhantes.